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    Depositional architecture and dynamics of semi-arid fluvial systems : the Bauru Group in the Triângulo Mineiro region (Upper Cretaceous)

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    Orientadores: Giorgio Basilici, Thiago da Silva MarinhoDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de GeociênciasResumo: Modelos de fácies empregados no entendimento de depósitos fluviais são atualmente construídos sobre uma perspectiva uniformitarista. Através desta perspectiva, rios tributários modernos, localizados em bacias sedimentares de baixo potencial de preservação, predominantemente de regiões úmidas, são utilizados como análogos para a compreensão de antigos sistemas fluviais. Tal abordagem estabelece um arcabouço empírico-teórico deficitário para o entendimento de antigos sistemas fluviais áridos e semi-áridos, negligenciando a elevada complexidade e variabilidade espaço-temporal associadas a estes sistemas, por consequência fornecendo modelos pouco precisos na organização do arranjo estratigráfico resultante. Pesquisas recentes realizadas em mais de 700 bacias sedimentares continentais modernas demonstram que a totalidade das bacias analisadas, endorréicas ou exorréicas, são compostas predominantemente por sistemas aluviais e fluviais distributários. Dessa maneira, a atual aplicação de modelos deposicionais uniformitarísticos, baseada principalmente em sistemas fluviais tributários e em bacias não-agradacionais, limita o entendimento de arquitetura de fácies no registro geológico. A margem nordeste da Bacia Bauru abriga depósitos fluviais desenvolvidos sobre contexto climático árido a semi-árido durante o Cretáceo Superior (Grupo Bauru). Estes depósitos oferecem as condições ideais para o desenvolvimento de sistemas fluviais distributários. Desta forma, este trabalho aplica o modelo de sistema fluvial distributário para explicar a organização estratigráfica e reconstruir o ambiente deposicional destes depósitos fluviais, priorizando os fatores controladores na dinâmica temporal e espacial de alta frequência observados nestes depósitosAbstract: Fluvial deposits are currently studied through a uniformitaristic facies model approach. This perspective considers modern tributaries, located in non-aggrading, humid settings as analogues for understanding ancient fluvial systems. The method stablishes insufficient empirical and theoretical background to the study of dryland (arid and semi-arid) fluvial systems, neglecting their highly complex spatio-temporal variability, consequently offering innacurate models for their stratigraphic framework. Current studies conducted on more than seven hundred modern continental sedimentary basins demonstrated that the totality of the analysed basins, endohreic or exohreic, are composed predominantly by alluvial and fluvial distributary systems. Consequently, current application of uniformitaristic depositional models, based primarily on tributary, non-aggrading basins, restricts the comprehension of facies architecture of fluvial succession in the geologic record. The northeastern margin of the Bauru Basin hosts fluvial deposits developed under dryland settings during the Upper Cretaceous (Bauru Group). The setting under which the deposits were formed offer ideal conditions to the development of distributary fluvial systems. Therefore, this work applies the distributary fluvial system model to explain the stratigraphic organization and reconstruct the depositional environment of the fluvial deposits, prioritizing the controlling factors on the high-frequency temporal and spatial dynamics observed in the ancient systemMestradoGeologia e Recursos NaturaisMestre em Geociências2016/06968-5;132001/2016-0FAPESPCNP
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